quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
LUTO - ALMIR GABRIEL
O que seria daquele menino franzino, filho de um
imigrante libanês com uma professora de primeiras letras do interior?
Que rumo tomaria o jovem que veio a Belém cursar o primário no grupo
escolar Rui Barbosa, e logo a seguir o ginásio e o científico no Colégio
Moderno? E o que esperaria ele quando, aos 17 anos, perde o pai e passa
a dividir as horas de aulas e os deveres de classe com o balcão da loja
Renascença, do velho Inácio, na Castanhal do final dos anos 40. Quais
desígnios aguardavam o caprichoso estudante de Medicina enquanto
fortalecia sua têmpera nos porões da Santa Casa?
Foram esses os primeiros passos de Almir José de
Oliveira Gabriel, o impecável profissional da Medicina; o cirurgião que
usava o rigor do conhecimento, a obstinação pelo método e o talento para
salvar vidas; o servidor público da saúde que deixou sempre um rastro
de inovação e respeito em todas as instituições que serviu.
A mesma admiração despertou também em quem acompanhou sua trajetória como secretario de governo, prefeito de Belém, senador constituinte da Republica e, finalmente, sem ser um afinal, por duas vezes consecutivas governador do Estado do Pará. Na sua história de vida, o respeito pela administração pública e o uso correto do erário sempre foram sua marca registrada. Bastião da decência e da ética, este humanista subordinou os interesses pessoais às causas que abraçou em favor da coletividade. A inteligência fulminante, as decisões comedidas, a paciência e o discernimento nas horas difíceis, o trabalho incessante, a coragem de dizer não ao que considerava incorreto ou inadequado e a honestidade em tudo que fez o transformaram em um ícone a ser imitado pelas gerações. O semeador do novo Pará não ficará na lembrança como mais um entre tantos outros que estiveram à frente do destino desse Estado-continente.
Não será apenas um retrato esmaecido a entrar na galeria dos dirigentes mais ou menos ilustres que passaram pela história política do Estado, mas, sim, como o inesquecível governante que realizou obras memoráveis. Que restaurou a dignidade do poder publico no Estado ou, proeza maior ainda, nos devolveu a esperança quando tudo parecia perdido. Muito acima dessas recordações estará sempre presente em estado de imanência numa espécie de almoxarifado de sonhos disponíveis até a consumação do tempo, como um encantado a iluminar o nosso caminho. E mesmo quando estiver apenas cultivando flores como quer agora, o que, aliás, fez em toda vida, em toda parte, ele será um guardião a fazer jus ao sobrenome angelical e paterno e a velar eternamente por nós.
A mesma admiração despertou também em quem acompanhou sua trajetória como secretario de governo, prefeito de Belém, senador constituinte da Republica e, finalmente, sem ser um afinal, por duas vezes consecutivas governador do Estado do Pará. Na sua história de vida, o respeito pela administração pública e o uso correto do erário sempre foram sua marca registrada. Bastião da decência e da ética, este humanista subordinou os interesses pessoais às causas que abraçou em favor da coletividade. A inteligência fulminante, as decisões comedidas, a paciência e o discernimento nas horas difíceis, o trabalho incessante, a coragem de dizer não ao que considerava incorreto ou inadequado e a honestidade em tudo que fez o transformaram em um ícone a ser imitado pelas gerações. O semeador do novo Pará não ficará na lembrança como mais um entre tantos outros que estiveram à frente do destino desse Estado-continente.
Não será apenas um retrato esmaecido a entrar na galeria dos dirigentes mais ou menos ilustres que passaram pela história política do Estado, mas, sim, como o inesquecível governante que realizou obras memoráveis. Que restaurou a dignidade do poder publico no Estado ou, proeza maior ainda, nos devolveu a esperança quando tudo parecia perdido. Muito acima dessas recordações estará sempre presente em estado de imanência numa espécie de almoxarifado de sonhos disponíveis até a consumação do tempo, como um encantado a iluminar o nosso caminho. E mesmo quando estiver apenas cultivando flores como quer agora, o que, aliás, fez em toda vida, em toda parte, ele será um guardião a fazer jus ao sobrenome angelical e paterno e a velar eternamente por nós.
Fonte . Agência Pará
Post de Cássia - Assist. Adm.(noite)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
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